Você exerce um papel de liderança e não conhece ou sequer ouviu falar em Design Thinking? Se a sua resposta é sim, então melhor começar a buscar conhecimento sobre o assunto, afinal de contas, o seu uso se torna cada mais vez comum e frequente, visto que seu foco principal é nas pessoas, sobretudo quando o objetivo é analisar problemas, avaliar as suas reais necessidades e percepções. Além disso, incentiva o trabalho em equipe estimulando a inovação.

UM POUQUINHO DE HISTÓRIA

Se não gosta de história, pula esse tópico e vá para o próximo!

Esta noção de design como uma “forma de pensar” se originou a partir de 1969, no livro The Science of the Artificial, de Herbert A. Simon e em 1973, com Experiences in Visual Thinking, de Robert McKim. O professor Rolf Faste, de Stanford, definiu e popularizou este conceito como uma forma de ação criativa, que depois foi adaptada a administração por seu colega de faculdade David M. Kelley, que também é fundador da IDEO, empresa de consultoria de design de produtos americana. Não foi propriamente a inventora do termo, mas foi uma das primeiras formadoras de opinião sobre Design Thinking.

O QUE É DESIGN THINKING?

Primeiramente, vamos desmitificar: Design Thinking não é uma metodologia! É uma forma de abordagem oriunda do campo de design e adaptado ao contexto. Também é conhecido por “pensamento do design” ou simplesmente um designer e trata de um conjunto de métodos e processos utilizados para identificar e abordar problemas, gerando assim um pensamento criativo para solucioná-lo, onde:

  • O centro é a pessoaO Design Thinking visa a profunda empatia e conhecimento das necessidades e motivações das pessoas.
  • ColaboraçãoUm grupo multidisciplinar, com pessoas com diversas formações e competências é mais assertivo na resolução de um desafio do que apenas uma pessoa ou pessoas de uma única área. No Design Thinking a criatividade de um produz o ‘efeito de onda’ que reforça e inspira a criatividade dos demais do grupo.
  • OtimismoTodos podem criar mudança e agregar valor, independente do grau de complexidade ou tamanho do problema e não leva em conta o tempo ou orçamento disponíveis. Aqui não existe vaidade, constrangimentos ou quaisquer sentimentos restritivos. No final das contas o resultado final sairá sempre como um benefício, face ao esforço coletivo.

ETAPAS DO DESIGN THINKING

Os integrantes da equipe desenham um projeto inovador de ponta a ponta, seguindo todos os passos, de forma iterativa e interativa. Eis uma possível abordagem, seguindo as etapas:

1.  Imergir

Identificar os problemas e oportunidades que estimulam a busca de novas ideias. Isso inclui definir o desafio, descobrir onde encontrar caminhos para inovar e criar novos conhecimentos.

2.  Idealizar

É hora de gerar novas idéias! Deste modo podemos alcançar uma etapa de “proliferação de novas idéias”, que nascem a partir da primeira, gerando boas oportunidades, metodologias a serem exploradas, e conseguintemente categorizar e organizar as melhoras idéias.

3.  Prototipar

Aqui já é possível a construção de modelos simplificados de soluções, produtos, processos ou serviços, para mostrarmos e gerarmos uma primeira “experiência” de usabilidade, e testar junto ao público-alvo definido. O importante é avaliar o que serve e descartar o que não serve! Bora bater o martelo!

4.  Testar

Aqui é colocar a idéia em prática, testar, sair da divergência para a convergência, é nesta fase que temos a real percepção do que realmente vai funcionar. Aqui se aplicaria como exemplo um MVP (Minimum Viable Product), onde após a ideação e prototipação de uma versão inicial e simplificada de um produto, pode-se lançar o mesmo em fase de testes, de modo a validar, a baixo custo, se a idéia realmente está de encontro com os anseios e objetivos de seu público alvo.

5.  Implementar 

Teve um feedback positivo de seu produto após a fase de testes? Eis o momento de lançá-lo! Lembre-se que o lançamento não é o fim do ciclo, mas sim que é um processo contínuo e incremental, ou seja, você pode aprimorar, melhorar e substituir suas idéias, tudo pode melhorar, sempre, sempre, sempre! Isso se dá através da participação e colaboração de todos os envolvidos.

O PAPEL DA LIDERANÇA

Como explicado acima, o Design Thinking nos provoca a termos um pensamento fora do “caixinha”. Analisar as mais diversas situações como se fossem “novidade” e de forma amplificada. Quando essa abordagem é utilizada na gestão de pessoas, a experiência se torna o foco principal. O foco aqui, é utilizar o Design Thinking para inovação através dos feedbacks gerados por clientes e colaboradores, o público alvo.

As pessoas e organizações, cada vez mais estão conectas e isso é consequência de um mundo globalizado! Os canais de comunicação passam por uma transformação constante onde o cliente toma as suas próprias decisões. Gerar valor é essencial a cada momento! O papel do líder é disseminar estes conceitos e ferramentas para que qualquer membro de seu time possa utilizar essa abordagem em seu dia-a-dia nos projetos, serviços e desenvolvimento de produtos. Abordagem essa, simplista, onde o intuito é humanizar processos e engajar o time, estimulando-o a adotar um mindset enxuto e colaborativo para a proposição de novas idéias e soluções.

Gostou do conteúdo? Inspire o seu time, tenha atitudes disruptivas, busque o espírito colaborativo e crie um ambiente que favoreça a criatividade e liberdade. Transformação positiva requer atitudes positivas!

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Sobre o Autor

Ricardo Arruda
Ricardo Arruda

Meu propósito é explorar e desenvolver o potencial humano, provendo e facilitando um ambiente colaborativo com muitas oportunidades de aprendizado. Aqui você encontra conteúdo de qualidade sobre Coaching e Agilidade!

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